Sexo sem orgasmo

Vertente da Filosofia Tantra visa prorrogar o clímax da relação para acumular energia

Já imaginou o orgasmo não sendo o centro das atenções na hora do sexo? E, depois de transar, em vez de ficar cansado, pronto para dormir, se sentir enérgico e com muito mais vida? Pois a linha de pensamento “Mão Direita” da filosofia tantra explica essa teoria que consiste em adiar ao máximo ou não ter orgasmos durante a relação.

O que é o orgasmo?

De acordo com o dicionário Aurélio, orgasmo é um substantivo masculino que significa: 1 – o mais alto ponto da excitação sexual; 2 – excitação e ereção do membro viril; 3 – grau máximo de excitação fisiológica numa relação sexual ou na masturbação.

E, de acordo com relatos pessoais, é o clímax do prazer acompanhado de arrepios, contração de músculos, aumento dos batimentos cardíacos, entre outras sensações, até o relaxamento total do corpo. O importante é reconhecer que nenhum corpo é igual ao outro e nenhum reage da mesma maneira. A descrição é genérica e não há regras.

A Origem da Filosofia

Segundo o dicionário Aurélio, ejaculação é um substantivo feminino que significa: 1 – expelir (líquidos) com certa força; 2 – proferir; 3 – expelir esperma.

A ejaculação masculina nada mais é do que a liberação do esperma através do órgão sexual. A ejaculação pode ou não acontecer simultaneamente ao orgasmo masculino.

Na filosofia tantra, existe uma linha de pensamento denominada Dakshinachara, a “mão direita”, ou tantrismo branco que recomenda a prática sexual sem o orgasmo ou, pelo menos, com a prorrogação dele ao máximo. Isso porque para o tantra o prazer intenso gera uma energia potencializadora em nosso corpo e o orgasmo seria elevar essa energia ao máximo e depois desperdiça-la.

É extremamente perceptível essa elevação de energia quando estamos no auge do prazer, e quando ocorre a perda dela, logo após o orgasmo, sentimos uma queda brusca na energia do corpo, chegando quase a zero, e o término do prazer. É aí que ficamos sonolentos e cansados.

Para não haver o cansaço, ou seja, o desperdício de energia, o tantra da “mão direita” recomenda que antes de chegar ao clímax do prazer, ao orgasmo, o casal diminua a intensidade do ato sexual, para o corpo se recompor e manter o nível do prazer sempre alto, mas sem o orgasmo. Essa prolongação do prazer pode demorar o quanto o casal estiver confortável para (pode durar alguns minutinhos ou até mais de horas).

Para o Dakshinachara a energia que geramos durante o prazer pode gerar uma vida mais longa e plena e trazer diferentes benefícios ao nosso corpo. Se não desperdiçada, ela trás felicidade, aumento no desempenho sexual, ampliação dos sentidos, melhorias na saúde física e mental e maior produtividade, seja no trabalho, nos estudos ou nos exercícios físicos e esportes.

Atenção

É importante não confundir o sexo da maneira que estamos habituados a conhecer (e praticar!) com o sexo tântrico. Deixar o orgasmo de lado no sexo convencional pode se tornar um grande problema (quase metade da população feminina tem dificuldades em atingir o orgasmo, de acordo com uma pesquisa da USP). A filosofia da “mão direita”, ou Dakshinachara, passa longe da pressa e da preguiça de conhecer e fornecer o extremo prazer ao outro.

sexo tântrico trata-se de contato, de prazer intenso e do conhecimento do próprio corpo e do corpo do cônjuge. O prazer é elevado, ele não se prende somente ao cérebro e aos órgãos sexuais, ele é intenso e elevado a cada parte de todo o corpo. A prorrogação ou a inexistência do orgasmo em relações de sexo tântrico não deve causar nenhum problema para os praticantes, pelo o contrário. O tantra conecta casais em níveis espirituais, trazendo alegria e sintonia, e influencia no modo em que vivemos e experimentamos a vida.

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