Você já ouviu falar de educação somática e como ela pode expandir seu prazer e melhorar suas relações íntimas?
Talvez você não tenha percebido. Mas, um dos males que mais enfrentamos no século XXI é desconexão com o corpo. Pense comigo: há 20 anos atrás vemos os jovens correr pelas ruas, os adultos realizarem algumas atividades e praticar em seus esportes. No entanto, a realidade hoje é um pouco diferente.
Até os mais velhos estão conectados na tela de um celular. E apesar dos grandes avanços tecnológicos e das facilidades que os celulares e os computadores trouxeram para nossa vida, ocorreu um outro efeito, mas dessa vez negativo.
A desconexão corporal é um dos grandes males da atualidade. O excesso de estímulos visuais que recebemos durante todo o dia nos mantém desequilibradamente conectados exclusivamente com o nosso cérebro, em outras palavras, com nossa mente.
Mas, e o corpo? Por incrível que pareça esse distanciamento entre físico e mental afeta diretamente o prazer e por essa razão tantas pessoas procuram se reconectar com o sentir.
É nesse sentido que surge a Educação Somática uma ferramenta poderosa para recuperar a conexão com o corpo.
Mas, você sabia que não é apenas as tecnologias responsáveis por esse desconexão e que os sintomas podem ser muito mais discretos do que se imagina?
Então, continue a leitura para conhecer um pouco mais sobre como a Educação Somática te (re) ensina a sentir!
Quais as origens da desconexão corporal?
Você sabe quais são as origens da desconexão corporal? Já citei por aqui a tecnologia que é provavelmente a mais óbvia delas.
Mas, na verdade, Ela não é uma vilã absoluta. Ao longo da história da humanidade passamos por diversos situações que foram pouco a pouco restringindo a nossa capacidade de sentir, pois fomos incentivados a perder a conexão com o nosso corpo.
Aqui vai uma curiosidade para elucidar essa questão: durante a idade média, período da história humana que durou quase 10 séculos, a Sexualidade passou por por vários momentos.
Entre eles destacou-se a repressão, que durou muitos anos até a idade moderna. Essa fase, o sexo deixou completamente o aspecto prazeroso de lado e era focado exclusivamente na reprodução. Nele a mulher não não era detentora de prazer e ouso dizer que nem os homens eram. Só era permitido realizar uma posição e outras práticas como o sexo anal, mesmo entre pessoas casadas, era completamente rechaçado. Atos como masturbação ou manter relações com pessoas do mesmo sexo eram verdadeiros crimes.
Diante disso, o corpo passou a ficar cada vez mais distante da nossa mente e principalmente do nosso foco.
Então, não é difícil concluir que a tecnologia não foi a única. Mas, uma série de fatores que resultaram na desconexão corporal.
E diante disso nasce a necessidade de reaprender a sentir. De olhar de forma profunda para nosso corpo colocando o foco naquilo que sentimos no momento.
E assim, é possível recriar as conexões com aquilo que vivenciamos no físico para ter mais prazer e também mais saúde, afinal quando sentimos o que acontece conosco passamos a gozar de uma vida mais saudável.
Educação Somática: reaprendendo a sentir
E agora sim vamos falar de coisa boa. Vamos abordar como a educação somática nos possibilita reaprender a sentir e criar novas conexões com nosso próprio corpo
Quando estamos mais cientes daquilo que acontece no plano físico ganhamos uma dose de autoconhecimento e consciência individual.
Isso pode se refletir em vários locais, mas aqui vamos nos atentar ao que realmente nos importa: a hora H.
É por meio da educação somática que é possível trazer ferramentas e práticas que possibilitem reconhecer os estágios corporais do prazer e também daqueles que não são tão interessantes nos momentos íntimos, como o estresse por exemplo.
Quando estamos sob estresse ou ansiedade na hora H entramos em estados de tensão física, onde nossa musculatura fica contraída e nosso assoalho pélvico.
É possível, sim, chegar a ter um orgasmo mesmo esse estado de tensão. Mas, é uma sensação rápida e com baixa qualidade, sem citar que pode vir acompanhada de desconfortos derivados dessas questões.
E é nesse aspecto que a educação somática entra: ela nos ensina a reconhecer esses momentos, a relaxar o corpo e a trazer consciência para pelve e para seu corpo por completo, incluindo o seu genitais.
Mas, falar sobre esse tipo de aprendizado não é só sexo. Compreender sobre a autoregulação interfere diretamente nos nossos estados de alerta e de relaxamento, que são essenciais para a saúde mental como um todo.
Por isso, a metodologia aqui do Paraíso Tantra é a Terapia Tântrica Somática, que possui técnicas e práticas para conectar a pessoa ao seu corpo, promovendo todos os benefícios que já comentamos por aqui.
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